Características positivas da Geração Z

Na sua pesquisa, Jean Twenge, conseguiu identificar muitas características positivas dos jovens. São menos preconceituosos, mais abertos a diálogos, não fazem questão de discutir sobre opiniões diferentes.

Os jovens da Geração Z, acreditam que alguns assuntos como preconceito por orientação sexual são indiscutíveis, no sentido de ser muito claro para eles que isso não é um problema, mas, também não fazem questão de insistir com quem não pensa assim.

Sobre religião, os que seguem alguma, entendem que não precisam se sobrepor a outras, mas muitos se dizem descrentes, percebem que existem diferença entre a teoria e a prática. Seus gostos e personalidade, não coincidem com o que as igrejas pregam e isso os afasta.

Essa geração se apresenta determinada a lutar pelo que acredita. Aqui no Brasil em 2015, estudantes do ensino médio ocuparam as escolas estaduais, como manifestação contra uma medida que havia sido decretada pelo governador do estado de São Paulo, que fecharia escolas, sobrecarregando mais ainda as salas de aulas e precisando que alunos mudassem de escola, o que causaria problemas, pois muitos não teriam como ir para outros lugares.

Quando souberam desta notícia, alguns alunos de uma escola de Diadema, na grande São Paulo, se mobilizaram e iniciaram as ocupações, que foram seguidas aos poucos de muitas outras. O documentário Espero tua (re)volta, mostra como os jovens se uniram para buscarem seus direitos e lutar pelo que acreditavam.

Esse episódio, é uma amostra de como essa geração tem disposição para lutar se for preciso. Entendem seus direitos e querem lutar por isso. Na ocasião, se expuseram, correram riscos, muitos tiveram sequelas físicas e psicológicas como ansiedade, mas seguiram firme em seu propósito.

Ainda temos muito o que melhorar, mas evoluímos, alguns preconceitos foram quebrados, barreiras ultrapassadas, surgem novas visões de mundo, e a geração Z, é a geração que vai sustentar isso.

Referência:

TWENGE, JEAN. IGen: Por que as crianças superconectadas de hoje estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes e completamente despreparadas para a vida adulta. 1 ed. São Paulo: nVersos, 2018.